Crie já a sua bússola

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Experiências

Experiências

Construa sua própria bússola!
Você pode fabricar esse instrumento de orientação com materiais simples e baratos


Que tal construir você mesmo sua própria bússola? Esse instrumento já era usado há cinco séculos pelos navegadores para se localizar nos oceanos! Pois você pode construir uma bússola com materiais simples e baratos. A agulha de uma bússola nada mais é do que um pequeno ímã que gira sobre um eixo. Assim, para construir uma, você precisa, em primeiro lugar, produzir esse pequeno ímã. Depois, é só montá-lo sobre um apoio, de forma que possa girar livremente.


Do que você precisa:

- um ímã em barra (desses usados para fechar portas de armário, por exemplo, facilmente encontrado em lojas de ferragens ou de materiais para construção);
- grampo metálico daqueles usados para fechar pastas (veja as figuras);
- martelo;
- um prego;
- uma rolha;
- uma agulha.


Como fazer:


1) Abra o grampo e dobre suas hastes.

2) Usando o prego e o martelo, faça uma pequena saliência na parte central da cabeça do grampo. O ponteiro da bússola está quase pronto. Agora, só falta imantá-lo.

3) Quando esfregamos um arame ou uma barrinha de aço ou de ferro sobre um ímã, obtemos novos ímãs. Portanto, pegue o ímã que você adquiriu e esfregue o grampo contra a lateral dele, tomando muito cuidado para não fazer movimentos de ida e volta durante o processo: esfregue o grampo somente em um sentido. Repita algumas vezes esse movimento e, pronto, o grampo estará imantado e, seu ponteiro, pronto.



4) Para fazer a base da bússola, enfie a agulha na rolha, deixando a ponta para cima. Equilibre o grampo sobre a ponta da agulha.

5) Pode acontecer de o grampo não ficar perfeitamente equilibrado. Para resolver esse problema, você pode enfiar pedacinhos de canudos de refresco nas pontas do grampo, até que o equilíbrio seja atingido.

6) Falta testar a bússola: aproxime o ímã de uma das extremidades do ponteiro. Se tudo estiver certo, ela deve ser atraída por um dos pólos do imã e repelida pelo outro. Se isso ocorrer, sua montagem está em ordem. Agora, afaste da bússola tanto o ímã como outros objetos metálicos: ela deverá funcionar como qualquer outra, ou seja, indicando a direção Norte-Sul.

Curiosidades

Ciência para fazer bolo


Três xícaras de farinha de trigo, três xícaras de açúcar, três ovos, um copo de leite, uma colher de manteiga e uma colher de fermento. Bata a manteiga com o açúcar até formar uma pasta. Depois, acrescente as gemas. Vá adicionando a farinha, o fermento e o leite sem parar de mexer. Como última etapa, bata as claras em neve e misture tudo. Coloque a massa em um tabuleiro e leve-a ao forno pré-aquecido. Em alguns minutos você poderá saborear um apetitoso bolo! Mas como foi que aquela massa viscosa mudou de aparência, transformando-se numa delícia de dar água na boca?

O fermento é o principal elemento da transformação. É ele o responsável pelo o aumento do volume do bolo, que acontece assim: a temperatura alta faz com que o fermento libere gás carbônico (o mesmo das bolhinhas de refrigerante). Esse gás se expande e faz o bolo crescer. O único problema é que, depois de um tempo, o gás carbônico escapa (como no refrigerante) e, sem ele, o bolo murcha. Mas isso não acontece graças aos outros ingredientes.

A própria mistura (e também as claras em neve!) possui pequenas bolhas de ar que ajudam a dar sustentação à massa. Depois, o calor do forno colabora com essa sustentação na medida em que vai solidificando à massa. Nessa passagem para o estado sólido, os ovos se ligam ao leite, formando filamentos (fios muito finos). E a farinha de trigo absorve o líquido, transformando-se em uma substância parecida com a gelatina. Tudo isso ajuda a manter o bolo de pé, mesmo depois de o gás carbônico escapar.

Sei não, mas acho que esse papo de química da culinária dá uma fome!

Curiosidades

A caixa postal de Charles Darwin
Correspondência do criador de uma das teorias mais revolucionárias da ciência está na internet


A ilustração mostra o jovem Darwin a bordo do Beagle tomando notas das observações que fez durante a viagem (reprodução / Ciência Hoje na Escola , volume 9).

Se havia alguém que ia constantemente à casa do cientista inglês Charles Darwin, essa pessoa era o carteiro. Ao menos essa é a impressão que fica ao sabermos que o pesquisador que inventou a teoria da seleção natural, uma das mais importantes da história da ciência, correspondeu-se com quase duas mil pessoas ao longo de seus 73 anos de vida.

Porém, se isso já é interessante, mais ainda é saber que cerca de cinco mil cartas recebidas e enviadas por Charles Darwin estão na internet. No endereço www.darwinproject.ac.uk , a correspondência de um dos maiores cientistas de todos os tempos encontra-se disponível, em inglês, para quem quiser lê-la. Se você, porém, não sabe falar essa língua, não se preocupe: a CHC vasculhou os registros e encontrou relatos de Darwin feitos na infância, durante a viagem pelo mundo que o ajudou a criar a famosa teoria da seleção natural e até algumas que falam... do Brasil!

Você sabia, por exemplo, que Charles Darwin não era muito fã de um banho? Pois é o que revela uma carta escrita por ele, do alto de seus treze anos, a um amigo. Nela, o então menino revela que sua irmã Caroline lhe interrogou sobre sua falta de asseio. A menina quis saber, primeiro, se o irmão se lavava todo dia. Diante da resposta negativa, ela quis saber com que freqüência Darwin via água. Só uma vez por semana, disse o garoto, que acrescentou ainda que não lavava os pés todos os dias, não.

Caroline o repreendeu e Darwin disse que iria começar a lavar, então, o pescoço e os ombros. A irmã, claro, afirmou que era melhor que ele se lavasse por completo, mas quem disse que o garoto aceitou a sugestão? Jurou que não o faria, ainda mais porque ele não conseguia entender tanta preocupação com higiene já que, na escola, só tinha de lavar os pés uma vez por mês, o que, até mesmo na sua opinião, era asqueroso. Resultado da discussão? Caroline jurou que não sentava mais perto de Darwin por conta do cheirinho de falta de banho...

Se o garoto cresceu e mudou de hábitos, não dá para afirmar, ao menos pelas cartas que pesquisamos. O certo, porém, é que Darwin, aos 22 anos, quase não embarcou na viagem que mudaria sua vida: a realizada pelo Beagle , navio que partiu da Inglaterra no final de 1831, com destino à América do Sul. Nessa expedição, Darwin trabalhou como naturalista, tendo a função de observar e estudar as características geológicas e naturais dos locais visitados.

Luta pela sobrevivência

Charles Darwin aos 51 anos, logo após ter publicado o livro A origem das espécies , em que apresentou a teoria da evolução por seleção natural.

A partir de tudo o que viu durante a trajetória do Beagle , o jovem inglês supôs que os seres vivos se modificavam e que se adaptavam ao ambiente em que viviam. Esses dois fatos o auxiliaram a chegar, anos depois, à conclusão de que os seres vivos lutam pela sobrevivência e o vencedor é a espécie melhor adaptada ao ambiente, a idéia base da teoria da evolução pela seleção natural.

Mas por que Darwin quase não foi nessa viagem que seria tão importante na sua vida? Por causa do pai, Robert. Ele listou dez motivos para o filho não ir. Entre eles, afirmou que provavelmente já haviam oferecido o posto de naturalista do Beagle para outras pessoas e o fato de elas não terem aceitado a oferta indicava que havia algum sério problema com o navio ou com a expedição.

Disse ainda que uma viagem como aquela era uma perda de tempo e até algo pouco respeitável para alguém que, como Darwin, estava estudando para se tornar sacerdote. Além disso, como o jovem já havia abandonado a faculdade de medicina, seu pai acreditava que viajar como naturalista significava novamente uma mudança de carreira, o que ele não via com bons olhos.

Robert Darwin, porém, não disse um “não” definitivo. Em vez disso, sugeriu que Darwin pedisse a opinião do pai de sua futura esposa, Emma. E não é que Josiah Wedgwood foi favorável à viagem? Em uma carta, ele rebate cada um dos argumentados dados por Robert e diz: “não vejo outra forma de jogar mais tempo fora do que ficar em casa”. Assim sendo, Darwin acabou embarcando no Beagle , chegando até mesmo ao Brasil, onde visitou lugares como Fernando de Noronha, Bahia e Rio de Janeiro. E sabe o que ele disse sobre o nosso país?

“Ninguém pode imaginar nada mais bonito do que a antiga cidade da Bahia”, disse, referindo-se, na verdade, a Salvador. “É uma das mais magníficas vistas do Brasil”, completou. Em meio à correspondência de Darwin, aliás, é possível encontrar algumas, escritas durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, em que se lê, no cabeçalho: Baía de Botafogo. Em uma delas, ele escreve: “é muito interessante ver a maneira como vivem os brasileiros. Florestas, flores e pássaros, eu os vi em grande perfeição, e o prazer de observá-lo é infinito.”

Ler as cartas de Darwin é viajar no tempo e conhecer um pouco mais sobre o pensamento e o jeito de ser de um dos cientistas mais famosos de todos os tempos. Fica a sugestão, então, para que, no futuro, a correspondência do pesquisador possa ser lida em diferentes idiomas. Afinal, esse é um tesouro para toda a humanidade.

Curiosidades

A ciência e a magia dos insetos
O mundo fascinante dessas criaturas e as lembranças de um cientista são tema de um livro ambientado na cidade de São Paulo


Existe um mundo minúsculo que abriga várias formas de vida interessantes. Criaturas tão misteriosas que, na opinião de um escritor, podem ser comparadas a seres fantásticos como os duendes. Isso porque, como os pequenos homens de gorros verdes que vivem nas florestas dos contos de fadas, elas são dotadas de uma poderosa magia que muitas pessoas ainda não compreendem! Sabe de quem estamos falando? Dos besouros, das borboletas, das cigarras, dos gafanhotos, enfim, dos insetos! Bichos que, de tão curiosos, são capazes de encantar qualquer um que decida conhecê-los melhor!

No livro Os duendes de seis patas e a cidade mutante, de
Rob de Góes, somos convidados a entrar no mundo dos insetos e a embarcar em uma história que começa na década de 1950, na cidade de São Paulo. Viajando no tempo, acompanhamos as transformações da cidade e descobrimos como o autor se tornou um defensor dessas criaturas de seis patas. Líder de um projeto ecológico, ele procura repovoar, com borboletas e outros animais, uma das últimas áreas verdes da sua cidade.

O besouro Megasoma elephas é uma das centenas de espécies de insetos apresentadas em Os duendes de seis patas e a cidade mutante

Para contar sua trajetória, Rob de Góes se inspirou nas mudanças pelas quais um inseto passa até se tornar um adulto. Por isso, dividiu seu livro em quatro capítulos recheados de ilustrações: fase embrionária, fase da lagarta, fase de crisálida e fase de adulto. Em cada um deles, o autor conta um pouco de sua vida. Fala de quando era menino e aprontava muitas molecagens. Lembra de quando era jovem e vivia colecionando insetos. Até chegar aos dias atuais, quando, já adulto, passa a defender os “duendes de seis patas”, como ele chama esses animais.

Como explica Rob de Góes, os insetos são seres especiais. Eles vivem à nossa volta e, muitas vezes, passam despercebidos. Porém, pesquisando um pouco mais sobre eles, podemos descobrir um mundo novo. O que você pode perceber lendo Os duendes de seis patas e a cidade mutante! Ao longo do livro, muitas aventuras vividas pelo autor são apresentadas. Então, partimos com ele em suas viagens, o acompanhamos na sua busca pelo conhecimento e descobrimos como ele aprendeu a desvendar os enigmas da curiosa vida dos “duendes de seis patas”!

Curiosidades

Relógios para todos os tempos
Conheça as atrações de um museu totalmente dedicado às engenhocas que marcam as horas

Da esquerda para a direita: um relógio com um único ponteiro, outro com display virtual e um relógio alemão que fala.


Atualmente, quase todo mundo pode ter um relógio. Mas, no passado, não era bem assim. Além de caros, há cerca de 300 anos, eles eram feitos por artesãos e levavam muito tempo para ficarem prontos. Hoje, existem várias marcas e modelos que você pode escolher. Mas, se quiser conferir alguns dos mais antigos, precisa ir ao Museu do Relógio. Lá você encontra verdadeiras raridades vindas de várias regiões do mundo.
Grandes, pequenos, funcionando ou parados, há diversos relógios em exposição, que estão ali graças ao trabalho do professor Dimas de Melo Pimenta. Ele viajou o Brasil e o mundo para reunir os objetos: de cada lugar que conhecia, trazia uma nova peça para sua coleção. Tantas que, em 1975, fundou o Museu do Relógio. Mas, em 2001, o lugar teve de fechar suas portas, para passar por obras e mudanças. Agora, em 2005, reabriu, com mais de 600 relógios!
Entre eles, há vários que merecem destaque. O mais antigo relógio do museu, por exemplo, é um exemplar de bolso, fabricado entre 1620 e 1630, na Alemanha. Na época, ele era usado como uma algibeira, uma espécie de bolsa bem pequena que pode ser presa na cintura. A peça tem um único ponteiro que marca apenas as horas: os minutos eram calculados pelos próprios usuários.
Outro relógio interessante e muito antigo em exposição no museu, além de marcar as horas, também fala. A peça é equipada com um gramofone – um aparelho que, no início do século 20, era feito para tocar músicas e funcionava como um alto-falante. Ele é do tamanho de uma tela de computador e foi criado em 1912, também na Alemanha.
Além das antiguidades, o museu apresenta relógios bem modernos. Um deles é digital e apresenta um display – aquela parte que mostra as horas – virtual. Para ver que horas são, a pessoa acompanha no visor os desenhos que se formam, parecidos com aqueles que aparecem em algumas telas de descanso dos computadores.
O Museu do Relógio foi o primeiro totalmente dedicado a esses acessórios a ser criado na América Latina, como conta Edson Moura, curador do local: “Além das 600 peças que já existem, este ano, mais 100 serão somadas à coleção”. Então, não perca tempo: faça uma visita e passe algumas horas no Museu do Relógio!

Museu do Relógio
Localizado na fábrica de relógios Dimep, o museu fica
na Avenida Mofareej 840, Vila Leopoldina, São Paulo/SP.
De segunda a sexta, das 9h às 11h e das 14h às 17h.
Tel.: (11) 3646-4000.
Grátis!

Curiosidades

Serafina, o menor submarino do mundo
Submergível que parece de brinquedo pode chegar a 5 mil metros de profundidade


Ele tem 40 centímetros de comprimento e parece de brinquedo, mas sua missão não é divertir e, sim, servir à ciência. Sabe de quem estamos falando? De Serafina, o menor submarino do mundo! Criado por cientistas australianos, o pequeno submergível pode ser produzido a baixo custo e ser usado para localizar navios naufragados, procurar aeronaves que caíram no mar, buscar depósitos minerais em grandes profundidades, monitorar as correntes e a temperatura dos oceanos, entre outros fins.

Serafina em ação: o menor submarino do mundo foi projetado para ir a lugares de difícil acesso a mergulhadores humanos

Serafina é equipado com quatro propulsores e conta ainda com baterias e circuitos recarregáveis. Tem casco feito de plástico e se move relativamente depressa: à velocidade de um metro por segundo, o equivalente à de uma pessoa caminhando a passos rápidos! É capaz de voltar à posição normal caso vire no fundo do mar e foi desenvolvido para chegar a até cinco mil metros de profundidade. Tudo isso sozinho.

O pequeno submarino é totalmente autônomo. "Ele se move sem ter qualquer conexão com o mundo exterior", explicou Uwe Zimmer, líder da equipe que criou o submersível, à Ciência Hoje das Crianças. "Há um plano pré-programado seguido por ele durante uma missão. Um controle remoto apenas é usado quando Serafina está na superfície ou é preciso indicar qual plano deve ser executado a seguir."


Serafina visto fora d’água: repare nos 4 propulsores em amarelo
(fotos: reprodução)


Além de pequeno e autônomo, o submarino inventado na Universidade Nacional Australiana também é barato de produzir. São necessários cerca de mil dólares australianos -- mais ou menos dois mil reais -- para fazer um submergível desse tipo, que ainda não está sendo comercializado.

Só para você ter uma idéia, um submarino autônomo grande custa a partir de 200 mil dólares, o que equivale a 600 mil reais. "Por isso é interessante criar submarinos pequenos como Serafina, pois ele possibilita que muitas pessoas façam pesquisas subaquáticas, o que um veículo grande e caro não permitiria", explica Zimmer.

Outro detalhe que conta pontos a favor do pequeno submarino é a forma como ele pode ser levado ao mar. Para tanto, não é preciso usar guindastes ou sistemas de lançamentos: o submergível foi feito forte o bastante para agüentar ser lançado ao mar direto do navio, dispensando o uso de qualquer desses equipamentos. Também foi produzido para carregar uma série de sensores úteis para a exploração subaquática e para monitorar os oceanos.

Mas se você quer saber por que o menor submarino do mundo ganhou o nome de Serafina... Bom, a CHC fez essa pergunta a Uwe Zimmer. E sabe o que ele respondeu? "Simplesmente porque eu gosto do nome"!

Curiosidades

Quadro negro é coisa do passado
Sabia que já existe a lousa digital, que grava toda a matéria dada e permite navegar na internet?

A lousa digital já é usada por algumas escolas no Brasil. Foto: Colégio Dante Alighieri.

Quadro-negro, quadro-de-giz, lousa, não importa o nome que se dê: quando o professor começa a escrever a matéria durante a aula, sempre é aquela correria. Todo mundo copia depressa, antes que seja tarde demais. Se você já passou por momentos assim, vai gostar de conhecer a lousa digital. Com ela, não existe pressa, pois toda a matéria que for escrita na sua superfície pode ser arquivada, deixando você livre para ficar atento à explicação do professor. Afinal, caso não seja possível copiar tudo o que ele escrever, não tem problema: a matéria estará em arquivos, à sua disposição!

O novo quadro é, na verdade, um grande monitor conectado a um computador. Sua superfície é sensível ao toque e, dessa forma, quando alguém mexe no quadro, o computador registra o que se fez, graças a um programa apropriado.
Com a ajuda da lousa digital e desse programa, o professor pode acessar páginas na internet, escrever, desenhar e gravar tudo o que foi escrito nas aulas. À sua disposição, ele também tem uma caneta especial – que possui uma ponta de borracha, para não danificar a superfície da lousa – e até um apagador virtual.
Algumas escolas já adotaram a tecnologia. É o caso do colégio Dante Alighieri, de São Paulo. A escola utiliza a lousa digital desde 2002 e garante que, com ela, as aulas são mais dinâmicas. “A lousa promove a interação dos alunos com o professor e é uma excelente ferramenta utilizada em sala de aula”, conta a professora Valdenice Cerqueira, coordenadora do departamento de Tecnologia Educacional da escola.
Como a lousa funciona de acordo com o programa utilizado, algumas instituições de pesquisas já investem na criação de novos sistemas. Os pesquisadores da Universidade de São Paulo em São Carlos, por exemplo, criaram o iClass, um programa com muitas funções. Além do computador ligado à lousa digital, o sistema é equipado por microfones e câmeras filmadoras digitais, que permitem captar as imagens e o som das aulas. Depois, tudo pode ser visto novamente pela internet.
“Com o iClass, as aulas podem ser assistidas pelos alunos quantas vezes forem necessárias, permitindo um reforço no aprendizado”, diz Renata Pontin de Mattos Fortes, pesquisadora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da universidade, que colabora com diversas pesquisas relacionadas ao uso da lousa.

Mas não pense que, com essa nova tecnologia, assistir aulas também é coisa do passado. Muito pelo contrário! Mesmo com a possibilidade de ter o material gravado, a explicação do professor é fundamental para o bom entendimento da matéria. O quadro digital é apenas mais uma ferramenta. Dúvidas, por exemplo, podem surgir durante a explicação dada pelo professor e somente ele tem a capacidade de respondê-las. A lousa digital veio acrescentar: tornar as aulas mais interessantes e não deixar você perder nada que foi dito, escrito e exercitado!

Curiosidades

É um pássaro? É um avião?
Não! É o carro solar brasileiro que acelera nas pistas de corrida

O carro futurista aí em cima é o Petrobras/USP Solar, o carro solar brasileiro!
Já viu carro que tem três rodas em vez de quatro? Com guidon no lugar do volante? E que não precisa abastecer? Então, espie a foto ao lado: esse veículo com pinta de avião nada mais é do que um carro com essas características! Criado no Brasil, ele foi feito para disputar corridas e usa como combustível, acredite, a luz do Sol. Meninos e meninas, é hora de conhecer o Petrobras/USP Solar! E ficar com vontade de dar uma voltinha...

Esse carro de corrida foi desenvolvido na Universidade de São Paulo e também por pesquisadores que não estão ligados a essa instituição, e foi patrocinado pela Petrobras. Em seu teto há o que chamamos de painel solar. Sua função é especial: captar a luz do Sol – ou qualquer outra luz. Para quê? A luz tem energia; no carro solar brasileiro, ela é transformada em energia elétrica, utilizada pelo motor elétrico do carro para fazê-lo se mover.

Mas se você pensa que um carro desse tipo só pode competir com o Sol a pino, está enganado. “O carro solar pode andar até à noite, pois tem baterias para armazenar a energia de que precisa”, conta o pesquisador da USP Vinicius Rodrigues de Moraes, chefe de equipe e de projeto. Aliás, quem quiser dar uma volta com esse veículo pode levar companhia, já que ele foi projetado para transportar duas pessoas sentadas – ao contrário da maioria dos carros solares, que leva apenas uma pessoa deitada. “Fizemos o carro assim porque queríamos que ele ficasse mais próximo da realidade, do que vemos nas ruas”, justifica o engenheiro.

Há algumas diferenças curiosas, porém, entre o carro solar e os automóveis que rodam por aí. Sabia que o acelerador do Petrobras/USP Solar, por exemplo, não é um pedal, mas um botão, parecido com o de rádios antigos, que servia para buscar uma estação? Pois é. O motorista o gira até a posição que considera adequada e o deixa ali. Isso é possível porque a velocidade do carro solar é pouco alterada durante as corridas das quais ele participa. O motor do carro também chama a atenção, já que é elétrico e tem o tamanho de uma bola de basquete, sendo muito menor do que o dos carros comuns. Ah! E câmeras substituem seus espelhos retrovisores em uma corrida!

Por falar nisso... Está curioso para saber como o carro solar brasileiro se sai nas pistas? Bom, em maio deste ano, ele participou da Phaethon 2004, uma corrida de carros solares realizada na Grécia. Houve um dia dedicado à competição dentro de um circuito e um rally de 800 quilômetros de extensão, que passou por lugares como Olímpia, Delphos e Atenas. O carro brasileiro ficou em 14º lugar, de um total de 18 participantes, vindos de países como Estados Unidos, Japão e Austrália.

O ano que vem promete mais emoção: a idéia é construir um novo carro solar para participar da maior corrida do mundo dedicada a esses veículos: o World Solar Challenge (Desafio Solar Mundial). “É a mais famosa e mais difícil corrida de carros solares”, conta Vinicius. “São mais de três mil quilômetros, cruzando a Austrália de Norte a Sul, em um percurso plano e reto, com trechos no deserto e até abaixo do nível do mar. Nosso intuito é fazer o carro solar mais veloz de todos os tempos.” Que os adversários estejam preparados!

No novo projeto que está sendo desenvolvido, saem as duas pessoas sentadas e fica apenas uma deitada. O carro se torna menos largo, alto e comprido. Fica ainda mais leve. E promete voar baixo: o objetivo é que ele tenha velocidade média de mais de 80 quilômetros por hora e alcance picos de 170 quilômetros por hora. Só para dar uma idéia, hoje, a velocidade máxima que um carro solar atinge é de cerca de 160 quilômetros por hora.

Aquecimento Global

Aquecimento Global

Aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populadas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este está em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa.



Consequências do Aquecimento Global

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicai
s (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Protocolo de Kyoto

Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente
os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.

Conferência de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de
Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

Curiosidades


Você sabia que todas as tartarugas vivem no mar?

No Brasil, aqueles répteis que têm um casco grande que carregam para todo lugar são chamados de Tartarugas, Cágados ou Jabutis. Esses nomes dependem do local onde vivem.

Aqui no Brasil as Tartarugas são aquelas que vivem no mar, ou seja, são as chamadas Tartarugas Marinhas.

A maior espécie de Tartaruga Marinha, é popularmente conhecida como Tartaruga de Couro, mas seu nome científico, aquele que qualquer pesquisador, independente do seu país pode reconhecer, é Dermochelys coriacea. Difícil, não?

Pois é, apenas o nome científico não muda, o nome popular, aquele que conhecemos, pode sempre variar.

Nos Estados Unidos, tanto as Tartarugas Marinhas quanto os Cágados são chamados de Turtles.

Poucas espécies de Tartarugas são carnívoras. A maioria é onívora, ou seja, se alimenta de plantas e animais, aquáticos ou terrestres. No casco desses animais existem placas dérmicas (aqueles quadradinhos que enfeitam os cascos) e, para saber a idade desses animais, é só pedir a um especialista que poderá descobrir contando as linhas de crescimentos dessas placas.

As Tartarugas são animais migratórios, não tem casa fixa, são conhecidas como viajantes do mar. Quando está na época de sua reprodução, ela retorna à praia em que nasceu. Ela coloca seus ovos escondidos em buracos dentro da areia desta praia.

No litoral brasileiro, o período de desova (quando colocam os ovos) é de dezembro a junho. Estima-se que para cada 1000 Tartarugas nascidas, apenas 1 ou 2 chegam a idade adulta. Elas levam 30 anos para se tornarem adultas e podem pesar de 65 (a mais leve) a 750 quilos (a maior).

No Brasil, o Projeto TAMAR é o grande responsável pela preservação das Tartarugas Marinhas.

Dizem que os Quelônios são muito antigos e que vivem no nosso planeta desde a época dos dinossauros!

Ah! Se a Tartaruga falasse...