Crie já a sua bússola

sábado, 23 de maio de 2009

Curiosidades

Um Dragão de cartolina que se mexe ?!


Este dragão é feito de papel, foi inventado nos Estados Unidos.Ele pode ser impresso na internet e montado normalmente.Procure como monta-lo no Youtube.Muito obrigado pela atenção.E monte, porque isso é FANTÀSTICO!!!

Experiências

Curiosidades

O Brasil à Sombra da Lua

O último eclipse total do Sol nesse século transformou a manhã de algumas cidades do sul numa curta noite de quatro minutos.
Por Augusto Damineli, com Thereza Venturoli

Quinta-feira, 3 de novembro de 1994. Faltam quinze minutos para as onze horas da manhã, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. Em qualquer dia normal, o sol de primavera já estaria brilhando bem acima do horizonte. Mas, este não é um dia normal. Às 10h44, a Lua se coloca entre o Sol e impede que sua luz atinja uma parte da superfície terrestre.

A gigantesca sombra, com 200 quilômetros de diâmetro, progride a cerca de 3 000 quilômetros por hora do Oceano Pacífico para a América do Sul, entra no Brasil por Foz do Iguaçu e sai para o Oceano Atlântico, sobre a divisa dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É a chamada faixa de totalidade — o trecho da Terra que recebe em cheio a sombra da Lua. De um lado e de outro dessa faixa, uma penumbra se estende sobre boa parte do continente sul americano.

Fenômenos como esse acontecem pelo menos duas vezes ao ano. Mas raramente no mesmo lugar. E é isto que faz este eclipse tão fantástico: muita gente vai ver.Como Foz do Iguaçu, outras cidades localizadas na faixa de totalidade, ao sul do país, vão mergulhar numa curta noite em plena manhã.

Nessa região, o ritmo da natureza vai mudar: o céu vai ficar tão escuro que será possível ver as estrelas. Os animais vão ficar agitados e os pássaros vão se recolher aos ninhos. As flores sensíveis à luz, como a “dama-da-noite”, vão se abrir.

No resto do país, o eclipse será parcial. Somente uma parte do Sol desaparece. É que quem se afasta da faixa de totalidade vê a Lua cada vez mais de perfil, cruzando uma porção menor da esfera luminosa.

Fique atento às dicas para acompanhar o jogo de esconde-esconde da Lua e do Sol: como ver e registrar, que cuidados tomar e o que os cientistas pretendem estudar no eclipse. Aproveite. Porque o próximo eclipse total no Brasil, só no ano 2046.

A porção do Sol que se vê ocultada depende da distância da região à chamada faixa de totalidade, no sul do Brasil. Em São Paulo, por exemplo, a cerca de 750 quilômetros da faixa de totalidade, vê-se no máximo 85% do Sol en-coberto. Em Recife, muito mais distante, a fração escondida não passa de 23%.

No centro da faixa de totalidade, o eclipse total dura cerca de 4 minutos. Mas, desde o momento em que a Lua começa a fazer sombra até o final do fenômeno, decorrem de duas a duas horas e meia. Nas demais regiões.

Os estudos realizados pelo Comitê Científico do Eclipse de 1994, coordenado pelo astrônomo Oscar Matsuura, do Instituto Astronômico e Geo-físico, da Universidade de São Paulo (IAG/USP) demonstram que, nos locais de eclipse total, as melhores probabilidades de céu limpo estão na direção do interior, ou seja, mais próximo de Foz do Iguaçu. Mas, como é muito difícil fazer qualquer previsão com muita antecedência, a melhor dica é acompanhar o “homem do tempo” nos noticiários de rádio e TV da vés-pera do eclipse e fazer figa para São Pedro colaborar.

Para quem pretende viajar até a faixa de totalidade, outros fatores, como infra-estrutura de hospedagem e facilidade de acesso devem ser levados em conta na hora de escolher o melhor ponto de observação. Para garantir que você não terá de dormir ao relento, é aconselhável se informar sobre outras possibilidades de abrigo, antes de arrumar as malas.

O próximo eclipse total ocorrerá em 1º de agosto de 2008 e será visto no norte do Canadá, Groenlândia, Sibéria, Mongólia e norte da China. Sua duração será de dois minutos.

Um dos eclipses mais longos ocorrerá em 22 de julho de 2009 e terá duração total de mais de seis minutos, visto de um ponto no Oceano Pacífico.


Experiências

Eletroímã

MATERIAL

1. Um prego grande

2. Uma pilha de 9 volts
3. Fio de cobre esmaltado
4. Palha de aço
5. Clipe

COMO FAZER
1. Amarre o fio na ponta do prego e dê cem voltas em torno dele.
2. Raspe as extremidades do fio de cobre, com a palha de aço.
3. Ligue as pontas do fio nos terminais da pilha.
4. Enconste a ponta do prego no clipe e levante a pilha sem deixar o fio escapar.

O QUE ACONTECE
O prego atrai o clipe como um imã.

POR QUE ACONTECE?
Porque a pilha fornece energia para que haja uma corrente elétrica passando pelo fio. Isto faz com que o prego e o fio enrolado se comportem como um imã, por isso acba atraindo o clipe. Na verdade criamos um eletroímã, porque o magnetismo dele é produzido pela corrente elétrica.


ATENÇÃO!!!!

Mau tempo na Flórida faz Nasa adiar pouso da nave Atlantis na Terra


A Nasa (agência espacial dos EUA) adiou para este sábado (23) a aterrissagem do ônibus espacial Atlantis devido ao mau tempo no Estado da Flórida, onde estava prevista para esta sexta-feira (22) a chegada da nave, após missão no Telescópio Espacial Hubble.

A agência tinha previsto duas tentativas de aterrissagem para hoje, a primeiro às 11h de Brasília e a segundo às 12h39 de Brasília. O ônibus voltará a tentar aterrissagem amanhã, no Centro Espacial Kennedy, na Flórida. Caso ocorra algum imprevisto, o Atlantis pode tentar descer na base Edwards da Força Aérea, na Califórnia.

As opções de aterrissagem para o domingo (24) incluem Flórida, Califórnia e Novo México.

Durante a missão no Hubble, a tripulação do Atlantis realizou cinco caminhadas espaciais, durante as quais modernizou os sistemas e substituiu e consertou peças do telescópio colocado em órbita há 19 anos.

A missão, considerada uma das mais perigosas no programa das naves, permitirá que o observatório continue operando por ao menos mais cinco anos, segundo cálculos dos cientistas da agência espacial dos EUA.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Experiências

Experiências

Construa sua própria bússola!
Você pode fabricar esse instrumento de orientação com materiais simples e baratos


Que tal construir você mesmo sua própria bússola? Esse instrumento já era usado há cinco séculos pelos navegadores para se localizar nos oceanos! Pois você pode construir uma bússola com materiais simples e baratos. A agulha de uma bússola nada mais é do que um pequeno ímã que gira sobre um eixo. Assim, para construir uma, você precisa, em primeiro lugar, produzir esse pequeno ímã. Depois, é só montá-lo sobre um apoio, de forma que possa girar livremente.


Do que você precisa:

- um ímã em barra (desses usados para fechar portas de armário, por exemplo, facilmente encontrado em lojas de ferragens ou de materiais para construção);
- grampo metálico daqueles usados para fechar pastas (veja as figuras);
- martelo;
- um prego;
- uma rolha;
- uma agulha.


Como fazer:


1) Abra o grampo e dobre suas hastes.

2) Usando o prego e o martelo, faça uma pequena saliência na parte central da cabeça do grampo. O ponteiro da bússola está quase pronto. Agora, só falta imantá-lo.

3) Quando esfregamos um arame ou uma barrinha de aço ou de ferro sobre um ímã, obtemos novos ímãs. Portanto, pegue o ímã que você adquiriu e esfregue o grampo contra a lateral dele, tomando muito cuidado para não fazer movimentos de ida e volta durante o processo: esfregue o grampo somente em um sentido. Repita algumas vezes esse movimento e, pronto, o grampo estará imantado e, seu ponteiro, pronto.



4) Para fazer a base da bússola, enfie a agulha na rolha, deixando a ponta para cima. Equilibre o grampo sobre a ponta da agulha.

5) Pode acontecer de o grampo não ficar perfeitamente equilibrado. Para resolver esse problema, você pode enfiar pedacinhos de canudos de refresco nas pontas do grampo, até que o equilíbrio seja atingido.

6) Falta testar a bússola: aproxime o ímã de uma das extremidades do ponteiro. Se tudo estiver certo, ela deve ser atraída por um dos pólos do imã e repelida pelo outro. Se isso ocorrer, sua montagem está em ordem. Agora, afaste da bússola tanto o ímã como outros objetos metálicos: ela deverá funcionar como qualquer outra, ou seja, indicando a direção Norte-Sul.

Curiosidades

Ciência para fazer bolo


Três xícaras de farinha de trigo, três xícaras de açúcar, três ovos, um copo de leite, uma colher de manteiga e uma colher de fermento. Bata a manteiga com o açúcar até formar uma pasta. Depois, acrescente as gemas. Vá adicionando a farinha, o fermento e o leite sem parar de mexer. Como última etapa, bata as claras em neve e misture tudo. Coloque a massa em um tabuleiro e leve-a ao forno pré-aquecido. Em alguns minutos você poderá saborear um apetitoso bolo! Mas como foi que aquela massa viscosa mudou de aparência, transformando-se numa delícia de dar água na boca?

O fermento é o principal elemento da transformação. É ele o responsável pelo o aumento do volume do bolo, que acontece assim: a temperatura alta faz com que o fermento libere gás carbônico (o mesmo das bolhinhas de refrigerante). Esse gás se expande e faz o bolo crescer. O único problema é que, depois de um tempo, o gás carbônico escapa (como no refrigerante) e, sem ele, o bolo murcha. Mas isso não acontece graças aos outros ingredientes.

A própria mistura (e também as claras em neve!) possui pequenas bolhas de ar que ajudam a dar sustentação à massa. Depois, o calor do forno colabora com essa sustentação na medida em que vai solidificando à massa. Nessa passagem para o estado sólido, os ovos se ligam ao leite, formando filamentos (fios muito finos). E a farinha de trigo absorve o líquido, transformando-se em uma substância parecida com a gelatina. Tudo isso ajuda a manter o bolo de pé, mesmo depois de o gás carbônico escapar.

Sei não, mas acho que esse papo de química da culinária dá uma fome!

Curiosidades

A caixa postal de Charles Darwin
Correspondência do criador de uma das teorias mais revolucionárias da ciência está na internet


A ilustração mostra o jovem Darwin a bordo do Beagle tomando notas das observações que fez durante a viagem (reprodução / Ciência Hoje na Escola , volume 9).

Se havia alguém que ia constantemente à casa do cientista inglês Charles Darwin, essa pessoa era o carteiro. Ao menos essa é a impressão que fica ao sabermos que o pesquisador que inventou a teoria da seleção natural, uma das mais importantes da história da ciência, correspondeu-se com quase duas mil pessoas ao longo de seus 73 anos de vida.

Porém, se isso já é interessante, mais ainda é saber que cerca de cinco mil cartas recebidas e enviadas por Charles Darwin estão na internet. No endereço www.darwinproject.ac.uk , a correspondência de um dos maiores cientistas de todos os tempos encontra-se disponível, em inglês, para quem quiser lê-la. Se você, porém, não sabe falar essa língua, não se preocupe: a CHC vasculhou os registros e encontrou relatos de Darwin feitos na infância, durante a viagem pelo mundo que o ajudou a criar a famosa teoria da seleção natural e até algumas que falam... do Brasil!

Você sabia, por exemplo, que Charles Darwin não era muito fã de um banho? Pois é o que revela uma carta escrita por ele, do alto de seus treze anos, a um amigo. Nela, o então menino revela que sua irmã Caroline lhe interrogou sobre sua falta de asseio. A menina quis saber, primeiro, se o irmão se lavava todo dia. Diante da resposta negativa, ela quis saber com que freqüência Darwin via água. Só uma vez por semana, disse o garoto, que acrescentou ainda que não lavava os pés todos os dias, não.

Caroline o repreendeu e Darwin disse que iria começar a lavar, então, o pescoço e os ombros. A irmã, claro, afirmou que era melhor que ele se lavasse por completo, mas quem disse que o garoto aceitou a sugestão? Jurou que não o faria, ainda mais porque ele não conseguia entender tanta preocupação com higiene já que, na escola, só tinha de lavar os pés uma vez por mês, o que, até mesmo na sua opinião, era asqueroso. Resultado da discussão? Caroline jurou que não sentava mais perto de Darwin por conta do cheirinho de falta de banho...

Se o garoto cresceu e mudou de hábitos, não dá para afirmar, ao menos pelas cartas que pesquisamos. O certo, porém, é que Darwin, aos 22 anos, quase não embarcou na viagem que mudaria sua vida: a realizada pelo Beagle , navio que partiu da Inglaterra no final de 1831, com destino à América do Sul. Nessa expedição, Darwin trabalhou como naturalista, tendo a função de observar e estudar as características geológicas e naturais dos locais visitados.

Luta pela sobrevivência

Charles Darwin aos 51 anos, logo após ter publicado o livro A origem das espécies , em que apresentou a teoria da evolução por seleção natural.

A partir de tudo o que viu durante a trajetória do Beagle , o jovem inglês supôs que os seres vivos se modificavam e que se adaptavam ao ambiente em que viviam. Esses dois fatos o auxiliaram a chegar, anos depois, à conclusão de que os seres vivos lutam pela sobrevivência e o vencedor é a espécie melhor adaptada ao ambiente, a idéia base da teoria da evolução pela seleção natural.

Mas por que Darwin quase não foi nessa viagem que seria tão importante na sua vida? Por causa do pai, Robert. Ele listou dez motivos para o filho não ir. Entre eles, afirmou que provavelmente já haviam oferecido o posto de naturalista do Beagle para outras pessoas e o fato de elas não terem aceitado a oferta indicava que havia algum sério problema com o navio ou com a expedição.

Disse ainda que uma viagem como aquela era uma perda de tempo e até algo pouco respeitável para alguém que, como Darwin, estava estudando para se tornar sacerdote. Além disso, como o jovem já havia abandonado a faculdade de medicina, seu pai acreditava que viajar como naturalista significava novamente uma mudança de carreira, o que ele não via com bons olhos.

Robert Darwin, porém, não disse um “não” definitivo. Em vez disso, sugeriu que Darwin pedisse a opinião do pai de sua futura esposa, Emma. E não é que Josiah Wedgwood foi favorável à viagem? Em uma carta, ele rebate cada um dos argumentados dados por Robert e diz: “não vejo outra forma de jogar mais tempo fora do que ficar em casa”. Assim sendo, Darwin acabou embarcando no Beagle , chegando até mesmo ao Brasil, onde visitou lugares como Fernando de Noronha, Bahia e Rio de Janeiro. E sabe o que ele disse sobre o nosso país?

“Ninguém pode imaginar nada mais bonito do que a antiga cidade da Bahia”, disse, referindo-se, na verdade, a Salvador. “É uma das mais magníficas vistas do Brasil”, completou. Em meio à correspondência de Darwin, aliás, é possível encontrar algumas, escritas durante sua passagem pelo Rio de Janeiro, em que se lê, no cabeçalho: Baía de Botafogo. Em uma delas, ele escreve: “é muito interessante ver a maneira como vivem os brasileiros. Florestas, flores e pássaros, eu os vi em grande perfeição, e o prazer de observá-lo é infinito.”

Ler as cartas de Darwin é viajar no tempo e conhecer um pouco mais sobre o pensamento e o jeito de ser de um dos cientistas mais famosos de todos os tempos. Fica a sugestão, então, para que, no futuro, a correspondência do pesquisador possa ser lida em diferentes idiomas. Afinal, esse é um tesouro para toda a humanidade.

Curiosidades

A ciência e a magia dos insetos
O mundo fascinante dessas criaturas e as lembranças de um cientista são tema de um livro ambientado na cidade de São Paulo


Existe um mundo minúsculo que abriga várias formas de vida interessantes. Criaturas tão misteriosas que, na opinião de um escritor, podem ser comparadas a seres fantásticos como os duendes. Isso porque, como os pequenos homens de gorros verdes que vivem nas florestas dos contos de fadas, elas são dotadas de uma poderosa magia que muitas pessoas ainda não compreendem! Sabe de quem estamos falando? Dos besouros, das borboletas, das cigarras, dos gafanhotos, enfim, dos insetos! Bichos que, de tão curiosos, são capazes de encantar qualquer um que decida conhecê-los melhor!

No livro Os duendes de seis patas e a cidade mutante, de
Rob de Góes, somos convidados a entrar no mundo dos insetos e a embarcar em uma história que começa na década de 1950, na cidade de São Paulo. Viajando no tempo, acompanhamos as transformações da cidade e descobrimos como o autor se tornou um defensor dessas criaturas de seis patas. Líder de um projeto ecológico, ele procura repovoar, com borboletas e outros animais, uma das últimas áreas verdes da sua cidade.

O besouro Megasoma elephas é uma das centenas de espécies de insetos apresentadas em Os duendes de seis patas e a cidade mutante

Para contar sua trajetória, Rob de Góes se inspirou nas mudanças pelas quais um inseto passa até se tornar um adulto. Por isso, dividiu seu livro em quatro capítulos recheados de ilustrações: fase embrionária, fase da lagarta, fase de crisálida e fase de adulto. Em cada um deles, o autor conta um pouco de sua vida. Fala de quando era menino e aprontava muitas molecagens. Lembra de quando era jovem e vivia colecionando insetos. Até chegar aos dias atuais, quando, já adulto, passa a defender os “duendes de seis patas”, como ele chama esses animais.

Como explica Rob de Góes, os insetos são seres especiais. Eles vivem à nossa volta e, muitas vezes, passam despercebidos. Porém, pesquisando um pouco mais sobre eles, podemos descobrir um mundo novo. O que você pode perceber lendo Os duendes de seis patas e a cidade mutante! Ao longo do livro, muitas aventuras vividas pelo autor são apresentadas. Então, partimos com ele em suas viagens, o acompanhamos na sua busca pelo conhecimento e descobrimos como ele aprendeu a desvendar os enigmas da curiosa vida dos “duendes de seis patas”!

Curiosidades

Relógios para todos os tempos
Conheça as atrações de um museu totalmente dedicado às engenhocas que marcam as horas

Da esquerda para a direita: um relógio com um único ponteiro, outro com display virtual e um relógio alemão que fala.


Atualmente, quase todo mundo pode ter um relógio. Mas, no passado, não era bem assim. Além de caros, há cerca de 300 anos, eles eram feitos por artesãos e levavam muito tempo para ficarem prontos. Hoje, existem várias marcas e modelos que você pode escolher. Mas, se quiser conferir alguns dos mais antigos, precisa ir ao Museu do Relógio. Lá você encontra verdadeiras raridades vindas de várias regiões do mundo.
Grandes, pequenos, funcionando ou parados, há diversos relógios em exposição, que estão ali graças ao trabalho do professor Dimas de Melo Pimenta. Ele viajou o Brasil e o mundo para reunir os objetos: de cada lugar que conhecia, trazia uma nova peça para sua coleção. Tantas que, em 1975, fundou o Museu do Relógio. Mas, em 2001, o lugar teve de fechar suas portas, para passar por obras e mudanças. Agora, em 2005, reabriu, com mais de 600 relógios!
Entre eles, há vários que merecem destaque. O mais antigo relógio do museu, por exemplo, é um exemplar de bolso, fabricado entre 1620 e 1630, na Alemanha. Na época, ele era usado como uma algibeira, uma espécie de bolsa bem pequena que pode ser presa na cintura. A peça tem um único ponteiro que marca apenas as horas: os minutos eram calculados pelos próprios usuários.
Outro relógio interessante e muito antigo em exposição no museu, além de marcar as horas, também fala. A peça é equipada com um gramofone – um aparelho que, no início do século 20, era feito para tocar músicas e funcionava como um alto-falante. Ele é do tamanho de uma tela de computador e foi criado em 1912, também na Alemanha.
Além das antiguidades, o museu apresenta relógios bem modernos. Um deles é digital e apresenta um display – aquela parte que mostra as horas – virtual. Para ver que horas são, a pessoa acompanha no visor os desenhos que se formam, parecidos com aqueles que aparecem em algumas telas de descanso dos computadores.
O Museu do Relógio foi o primeiro totalmente dedicado a esses acessórios a ser criado na América Latina, como conta Edson Moura, curador do local: “Além das 600 peças que já existem, este ano, mais 100 serão somadas à coleção”. Então, não perca tempo: faça uma visita e passe algumas horas no Museu do Relógio!

Museu do Relógio
Localizado na fábrica de relógios Dimep, o museu fica
na Avenida Mofareej 840, Vila Leopoldina, São Paulo/SP.
De segunda a sexta, das 9h às 11h e das 14h às 17h.
Tel.: (11) 3646-4000.
Grátis!

Curiosidades

Serafina, o menor submarino do mundo
Submergível que parece de brinquedo pode chegar a 5 mil metros de profundidade


Ele tem 40 centímetros de comprimento e parece de brinquedo, mas sua missão não é divertir e, sim, servir à ciência. Sabe de quem estamos falando? De Serafina, o menor submarino do mundo! Criado por cientistas australianos, o pequeno submergível pode ser produzido a baixo custo e ser usado para localizar navios naufragados, procurar aeronaves que caíram no mar, buscar depósitos minerais em grandes profundidades, monitorar as correntes e a temperatura dos oceanos, entre outros fins.

Serafina em ação: o menor submarino do mundo foi projetado para ir a lugares de difícil acesso a mergulhadores humanos

Serafina é equipado com quatro propulsores e conta ainda com baterias e circuitos recarregáveis. Tem casco feito de plástico e se move relativamente depressa: à velocidade de um metro por segundo, o equivalente à de uma pessoa caminhando a passos rápidos! É capaz de voltar à posição normal caso vire no fundo do mar e foi desenvolvido para chegar a até cinco mil metros de profundidade. Tudo isso sozinho.

O pequeno submarino é totalmente autônomo. "Ele se move sem ter qualquer conexão com o mundo exterior", explicou Uwe Zimmer, líder da equipe que criou o submersível, à Ciência Hoje das Crianças. "Há um plano pré-programado seguido por ele durante uma missão. Um controle remoto apenas é usado quando Serafina está na superfície ou é preciso indicar qual plano deve ser executado a seguir."


Serafina visto fora d’água: repare nos 4 propulsores em amarelo
(fotos: reprodução)


Além de pequeno e autônomo, o submarino inventado na Universidade Nacional Australiana também é barato de produzir. São necessários cerca de mil dólares australianos -- mais ou menos dois mil reais -- para fazer um submergível desse tipo, que ainda não está sendo comercializado.

Só para você ter uma idéia, um submarino autônomo grande custa a partir de 200 mil dólares, o que equivale a 600 mil reais. "Por isso é interessante criar submarinos pequenos como Serafina, pois ele possibilita que muitas pessoas façam pesquisas subaquáticas, o que um veículo grande e caro não permitiria", explica Zimmer.

Outro detalhe que conta pontos a favor do pequeno submarino é a forma como ele pode ser levado ao mar. Para tanto, não é preciso usar guindastes ou sistemas de lançamentos: o submergível foi feito forte o bastante para agüentar ser lançado ao mar direto do navio, dispensando o uso de qualquer desses equipamentos. Também foi produzido para carregar uma série de sensores úteis para a exploração subaquática e para monitorar os oceanos.

Mas se você quer saber por que o menor submarino do mundo ganhou o nome de Serafina... Bom, a CHC fez essa pergunta a Uwe Zimmer. E sabe o que ele respondeu? "Simplesmente porque eu gosto do nome"!

Curiosidades

Quadro negro é coisa do passado
Sabia que já existe a lousa digital, que grava toda a matéria dada e permite navegar na internet?

A lousa digital já é usada por algumas escolas no Brasil. Foto: Colégio Dante Alighieri.

Quadro-negro, quadro-de-giz, lousa, não importa o nome que se dê: quando o professor começa a escrever a matéria durante a aula, sempre é aquela correria. Todo mundo copia depressa, antes que seja tarde demais. Se você já passou por momentos assim, vai gostar de conhecer a lousa digital. Com ela, não existe pressa, pois toda a matéria que for escrita na sua superfície pode ser arquivada, deixando você livre para ficar atento à explicação do professor. Afinal, caso não seja possível copiar tudo o que ele escrever, não tem problema: a matéria estará em arquivos, à sua disposição!

O novo quadro é, na verdade, um grande monitor conectado a um computador. Sua superfície é sensível ao toque e, dessa forma, quando alguém mexe no quadro, o computador registra o que se fez, graças a um programa apropriado.
Com a ajuda da lousa digital e desse programa, o professor pode acessar páginas na internet, escrever, desenhar e gravar tudo o que foi escrito nas aulas. À sua disposição, ele também tem uma caneta especial – que possui uma ponta de borracha, para não danificar a superfície da lousa – e até um apagador virtual.
Algumas escolas já adotaram a tecnologia. É o caso do colégio Dante Alighieri, de São Paulo. A escola utiliza a lousa digital desde 2002 e garante que, com ela, as aulas são mais dinâmicas. “A lousa promove a interação dos alunos com o professor e é uma excelente ferramenta utilizada em sala de aula”, conta a professora Valdenice Cerqueira, coordenadora do departamento de Tecnologia Educacional da escola.
Como a lousa funciona de acordo com o programa utilizado, algumas instituições de pesquisas já investem na criação de novos sistemas. Os pesquisadores da Universidade de São Paulo em São Carlos, por exemplo, criaram o iClass, um programa com muitas funções. Além do computador ligado à lousa digital, o sistema é equipado por microfones e câmeras filmadoras digitais, que permitem captar as imagens e o som das aulas. Depois, tudo pode ser visto novamente pela internet.
“Com o iClass, as aulas podem ser assistidas pelos alunos quantas vezes forem necessárias, permitindo um reforço no aprendizado”, diz Renata Pontin de Mattos Fortes, pesquisadora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da universidade, que colabora com diversas pesquisas relacionadas ao uso da lousa.

Mas não pense que, com essa nova tecnologia, assistir aulas também é coisa do passado. Muito pelo contrário! Mesmo com a possibilidade de ter o material gravado, a explicação do professor é fundamental para o bom entendimento da matéria. O quadro digital é apenas mais uma ferramenta. Dúvidas, por exemplo, podem surgir durante a explicação dada pelo professor e somente ele tem a capacidade de respondê-las. A lousa digital veio acrescentar: tornar as aulas mais interessantes e não deixar você perder nada que foi dito, escrito e exercitado!

Curiosidades

É um pássaro? É um avião?
Não! É o carro solar brasileiro que acelera nas pistas de corrida

O carro futurista aí em cima é o Petrobras/USP Solar, o carro solar brasileiro!
Já viu carro que tem três rodas em vez de quatro? Com guidon no lugar do volante? E que não precisa abastecer? Então, espie a foto ao lado: esse veículo com pinta de avião nada mais é do que um carro com essas características! Criado no Brasil, ele foi feito para disputar corridas e usa como combustível, acredite, a luz do Sol. Meninos e meninas, é hora de conhecer o Petrobras/USP Solar! E ficar com vontade de dar uma voltinha...

Esse carro de corrida foi desenvolvido na Universidade de São Paulo e também por pesquisadores que não estão ligados a essa instituição, e foi patrocinado pela Petrobras. Em seu teto há o que chamamos de painel solar. Sua função é especial: captar a luz do Sol – ou qualquer outra luz. Para quê? A luz tem energia; no carro solar brasileiro, ela é transformada em energia elétrica, utilizada pelo motor elétrico do carro para fazê-lo se mover.

Mas se você pensa que um carro desse tipo só pode competir com o Sol a pino, está enganado. “O carro solar pode andar até à noite, pois tem baterias para armazenar a energia de que precisa”, conta o pesquisador da USP Vinicius Rodrigues de Moraes, chefe de equipe e de projeto. Aliás, quem quiser dar uma volta com esse veículo pode levar companhia, já que ele foi projetado para transportar duas pessoas sentadas – ao contrário da maioria dos carros solares, que leva apenas uma pessoa deitada. “Fizemos o carro assim porque queríamos que ele ficasse mais próximo da realidade, do que vemos nas ruas”, justifica o engenheiro.

Há algumas diferenças curiosas, porém, entre o carro solar e os automóveis que rodam por aí. Sabia que o acelerador do Petrobras/USP Solar, por exemplo, não é um pedal, mas um botão, parecido com o de rádios antigos, que servia para buscar uma estação? Pois é. O motorista o gira até a posição que considera adequada e o deixa ali. Isso é possível porque a velocidade do carro solar é pouco alterada durante as corridas das quais ele participa. O motor do carro também chama a atenção, já que é elétrico e tem o tamanho de uma bola de basquete, sendo muito menor do que o dos carros comuns. Ah! E câmeras substituem seus espelhos retrovisores em uma corrida!

Por falar nisso... Está curioso para saber como o carro solar brasileiro se sai nas pistas? Bom, em maio deste ano, ele participou da Phaethon 2004, uma corrida de carros solares realizada na Grécia. Houve um dia dedicado à competição dentro de um circuito e um rally de 800 quilômetros de extensão, que passou por lugares como Olímpia, Delphos e Atenas. O carro brasileiro ficou em 14º lugar, de um total de 18 participantes, vindos de países como Estados Unidos, Japão e Austrália.

O ano que vem promete mais emoção: a idéia é construir um novo carro solar para participar da maior corrida do mundo dedicada a esses veículos: o World Solar Challenge (Desafio Solar Mundial). “É a mais famosa e mais difícil corrida de carros solares”, conta Vinicius. “São mais de três mil quilômetros, cruzando a Austrália de Norte a Sul, em um percurso plano e reto, com trechos no deserto e até abaixo do nível do mar. Nosso intuito é fazer o carro solar mais veloz de todos os tempos.” Que os adversários estejam preparados!

No novo projeto que está sendo desenvolvido, saem as duas pessoas sentadas e fica apenas uma deitada. O carro se torna menos largo, alto e comprido. Fica ainda mais leve. E promete voar baixo: o objetivo é que ele tenha velocidade média de mais de 80 quilômetros por hora e alcance picos de 170 quilômetros por hora. Só para dar uma idéia, hoje, a velocidade máxima que um carro solar atinge é de cerca de 160 quilômetros por hora.

Aquecimento Global

Aquecimento Global

Aquecimento global refere-se ao aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século. O fenômeno se manifesta como um problema na temperatura sobre as áreas populadas do Hemisfério Norte, entre Círculo Polar Ártico e Trópico de Câncer. O clima marítimo do Hemisfério Sul é mais estável; embora o aumento do nível médio do mar também o atinge. O clima marítimo depende da temperatura dos oceanos nos Trópicos; e este está em equilíbrio com a velocidade de evaporação da água, com a radiação solar que atinge a Terra e o Efeito Estufa.



Consequências do Aquecimento Global

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicai
s (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Protocolo de Kyoto

Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente
os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.

Conferência de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de
Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

Curiosidades


Você sabia que todas as tartarugas vivem no mar?

No Brasil, aqueles répteis que têm um casco grande que carregam para todo lugar são chamados de Tartarugas, Cágados ou Jabutis. Esses nomes dependem do local onde vivem.

Aqui no Brasil as Tartarugas são aquelas que vivem no mar, ou seja, são as chamadas Tartarugas Marinhas.

A maior espécie de Tartaruga Marinha, é popularmente conhecida como Tartaruga de Couro, mas seu nome científico, aquele que qualquer pesquisador, independente do seu país pode reconhecer, é Dermochelys coriacea. Difícil, não?

Pois é, apenas o nome científico não muda, o nome popular, aquele que conhecemos, pode sempre variar.

Nos Estados Unidos, tanto as Tartarugas Marinhas quanto os Cágados são chamados de Turtles.

Poucas espécies de Tartarugas são carnívoras. A maioria é onívora, ou seja, se alimenta de plantas e animais, aquáticos ou terrestres. No casco desses animais existem placas dérmicas (aqueles quadradinhos que enfeitam os cascos) e, para saber a idade desses animais, é só pedir a um especialista que poderá descobrir contando as linhas de crescimentos dessas placas.

As Tartarugas são animais migratórios, não tem casa fixa, são conhecidas como viajantes do mar. Quando está na época de sua reprodução, ela retorna à praia em que nasceu. Ela coloca seus ovos escondidos em buracos dentro da areia desta praia.

No litoral brasileiro, o período de desova (quando colocam os ovos) é de dezembro a junho. Estima-se que para cada 1000 Tartarugas nascidas, apenas 1 ou 2 chegam a idade adulta. Elas levam 30 anos para se tornarem adultas e podem pesar de 65 (a mais leve) a 750 quilos (a maior).

No Brasil, o Projeto TAMAR é o grande responsável pela preservação das Tartarugas Marinhas.

Dizem que os Quelônios são muito antigos e que vivem no nosso planeta desde a época dos dinossauros!

Ah! Se a Tartaruga falasse...


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Experiências

Gelo Seco


Experiências

Máquina de água

MATERIAL:
1. Garrafa de plástico
2. Funil
3. Elástico
4. Tubo de plástico
5. Fita adesiva
6. Livro
7. Água
8. Tesoura sem ponta
9. Lata
10. Bexiga

COMO FAZER:
1. Pegue a bexiga e prenda no tubo com elástico e fita adesiva.
2. Peça para um adulto cortar a garrafa mais ou menos no meio, e fazer um furo na parte de baixo.
3. Passe o tubo com a bexiga pelo buraco, ela deve ficar no fundo da garrafa.
4. Prenda o funil na outra ponta do tubo com fita adesiva.
5. Coloque a lata dentro da garrafa em cima da bexiga.
6. Ponha o livro em cima da lata.
7. Jogue a água dentro do funil (o funil deve estar mais alto que o livro).

O QUE ACONTECE:
A bexiga enche, levantando e abaixando a lata e o livro, toda vez que o funil for erguido e abaixado.

POR QUE ACONTECE?
Isso acontece por causa da pressão hidráulica. O livro é empurrado pela pressão transmitida pela água. Esse é o mesmo princípio utilizado, por exemplo, em uma escavadeira para levantar um monte de terra, só que em lugar de água é usado uma espécie de óleo que é bombeado dentro de tubos que faz a pá se mover e levantar a terra.




Experiências

Foguetões caseiros

Curiosidades

Tensão Superficial

Na Física, a tensão superficial é um efeito que ocorre na camada superficial de um líquido que leva a sua superfície a se comportar como uma membrana elástica. As moléculas situadas no interior de um líquido são atraídas em todas as direções pelas moléculas vizinhas e, por isso, a resultante das forças que atuam sobre cada molécula é praticamente nula. As moléculas da superfície do líquido, entretanto, sofrem apenas atração lateral e inferior. Esta força para o lado e para baixo cria a tensão na superfície, que faz a mesma comportar-se como uma película elástica. A tensão
superficial está presente em situações interessantes: - Colocando-se cuidadosamente uma pequena agulha sobre a superfície da água, observa-se que ela pode permanecer sobre a película superficial sem afundar no líquido, apesar de ser muito mais densa que a água. - A gota de água que se forma em uma torneira mantém sua forma devido a elasticidade na superfície da gota.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Quer dançar comigo?

Aves mostram aos cientistas que também são boas dançarinas

Abram espaço na pista de dança: cientistas acabam de comprovar que dançar não é algo que apenas os seres humanos fazem. Há aves que também são capazes de bailar. Duvida? Então, clique na tela abaixo e assista ao show que Snowball (Bola de neve, em português) deu em frente às câmeras.


Macho, com 12 anos de idade, Snowball é uma cacatua: um tipo de ave encontrada na Austrália, Nova Guiné, Tasmânia e Indonésia. Ele foi estudado por dois grupos de cientistas, que, mesmo usando métodos distintos e fazendo análises diferentes, chegaram à mesma conclusão: essa ave é capaz de fazer movimentos sincronizados – por exemplo, bater a cabeça ou os pés – ao ritmo de batidas musicais. E não só ela: uma das equipes que divulgaram seus resultados nesta semana na versão virtual da revista Current Biology testou também o papagaio-cinzento Alex e comprovou que ele, como Snowball, fazia espontaneamente movimentos sincronizados ao som de música. Isso significa que, sem ganhar recompensas, ter passado por um treinamento específico ou mesmo contar com a presença de alguém dançando por trás das câmeras para imitar, a ave ensaiou os seus passinhos.

Se você clicar na tela abaixo, pode assistir a Alex em ação. E se achar que o seu desempenho não é tão espetacular quanto o de Snowball... Veja o que disse à CHC on-line o biólogo Aniruddh Patel, do Instituto de Neurociências, uma instituição americana localizada na cidade de San Diego, líder do grupo que focou seu estudo na simpática ave de 12 anos. “Eu ouvi informalmente de alguns colegas que as cacatuas são melhores dançarinas do que os papagaios-cinzentos. Os papagaios-cinzentos, porém, imitam melhor a fala humana do que as cacatuas.”


A origem da dança
Mas será que o fato de os cientistas terem descoberto que Snowball e Alex realmente dançam significa que pode haver muitos outros animais dançarinos por aí?

A capacidade de Snowball sincronizar os seus movimentos ao som de música foi considerada incrivelmente parecida com a humana, principalmente com a de crianças (foto: Reprodução).


As duas equipes de cientistas trabalham com a hipótese de que apenas animais que têm a capacidade de aprender a reproduzir sons que ouvem no ambiente em que vivem seriam capazes de sincronizar o movimento de seu corpo com batidas musicais. Fazem parte dessa lista os humanos, três tipos de aves – os pássaros canoros, os beija-flores e os papagaios –, além de cetáceos como as baleias e os golfinhos e pinípedes como as focas e os leões-marinhos. Isso aconteceria porque a capacidade de perceber as batidas musicais e sincronizar os movimentos do corpo teria como base a parte do cérebro voltada para o aprendizado vocal, já que exige ligações especiais entre os sistemas motor – responsável pelos movimentos – e o auditivo – ligado à audição.

A equipe liderada pela pesquisadora Adena Schachner, da Universidade de Harvard, que testou tanto o papagaio-cinzento Alex quanto a cacatua Snowball, obteve dados que sustentam claramente essa hipótese. Ela estudou não só essas aves, mas também realizou uma extensa pesquisa no You Tube – a mais popular página na internet para compartilhamento de vídeos digitais – em busca de evidências de outros animais que conseguissem dançar.

O resultado? Descobriu-se que todas as espécies que pareciam se mover de forma sincrônica às batidas musicais nos vídeos postados na internet correspondiam a animais capazes de aprender a reproduzir os sons que ouvem em seu ambiente por imitação. A maioria, por exemplo, eram papagaios.
Conseguir imitar sons, porém, não é a única característica que um animal precisa ter para conseguir sincronizar seus movimentos ao ritmo de uma música. “Uma questão principal é: que outras capacidades são necessárias?”, disse à CHC on-line Adena Schachner. “Será que todas as aves têm um tipo de capacidade latente para manter um ritmo, mas precisam de experiências ou motivações específicas para começar a responder à música?” Perguntas como essas não faltam e exigem mais estudos para serem esclarecidas. A pesquisadora comenta, por exemplo, que é preciso saber por que alguns indivíduos, entre as aves, dançam, enquanto outros, não. Portanto, se você já estava planejando comprar uma cacatua só para vê-la dançar em casa, saiba que ter um animal desse tipo não é garantia de um show de dança em domicílio.

Engenhocas

Engenhocas

Engenhocas

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Experiência

Periscópio

MATERIAL

1. Dois espelhos pequenos

2. Tesoura
3. Um pedaço triangular de cartolina
4. Uma embalagem longa vida vazia
5. Lápis

COMO FAZER
1. Marque duas linhas diagonais em um dos lados da embalagem longa vida usando o triângulo de papel. Os dois lados devem ter o mesmo tamanho.
2. Vire a caixa e trace duas linhas na direção das outras duas e corte todas elas. Peça ajuda a um adulto.
3. Encaixe os espelho nas fendas. O espelho que você colocar na parte de cima tem que estar com o lado espelhado para baixo, e o espelho que você colocar na parte baixo da caixa tem que estar com o lado espelhado para cima.
4. Trace um quadrado em frente ao espelho de cima e recorte.
5. Com um lápis, faça um pequeno furo no lado de trás da caixa, na mesma altura do espelho de baixo.
6. Agora olhe pelo furo.

O QUE ACONTECE
Você consegue ver acima da linha dos olhos.

POR QUE ACONTECE?
Porque a luz da imagem entra pela abertura de cima, atinge o espelho que manda a luz para o espelho de baixo. O espelho de baixo manda a luz para o furo no qual você vê a imagem.

Experiência

Periscópio

MATERIAL

1. Dois espelhos pequenos

2. Tesoura
3. Um pedaço triangular de cartolina
4. Uma embalagem longa vida vazia
5. Lápis

COMO FAZER
1. Marque duas linhas diagonais em um dos lados da embalagem longa vida usando o triângulo de papel. Os dois lados devem ter o mesmo tamanho.
2. Vire a caixa e trace duas linhas na direção das outras duas e corte todas elas. Peça ajuda a um adulto.
3. Encaixe os espelho nas fendas. O espelho que você colocar na parte de cima tem que estar com o lado espelhado para baixo, e o espelho que você colocar na parte baixo da caixa tem que estar com o lado espelhado para cima.
4. Trace um quadrado em frente ao espelho de cima e recorte.
5. Com um lápis, faça um pequeno furo no lado de trás da caixa, na mesma altura do espelho de baixo.
6. Agora olhe pelo furo.

O QUE ACONTECE
Você consegue ver acima da linha dos olhos.

POR QUE ACONTECE?
Porque a luz da imagem entra pela abertura de cima, atinge o espelho que manda a luz para o espelho de baixo. O espelho de baixo manda a luz para o furo no qual você vê a imagem.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Curiosidades

Tudo Ao Contrário


Pra que lado a água roda na privada em alguns paises

No Amapá passa a linha imaginária do equador…. e passando de um lado da linha para o outro a água muda o sentido… e ainda se vc levar um copo com um orificio em baixo…. e colocar esse copo em cima da linha imaginaria…. a agua descerá pelo orifcio sem rotação alguma.

Então podemos dizer que no Brasil temos 3 maneira de descer descarga abaixo… rodando para direita, para esquerda, ou sem rotaçao alguma…. graças a linha do Equador

no Japão é tudo “as vessa”, traduzindo, “do avesso”.

Vejamos:

- O volante do carro fica do lado direito e a mão de direção também é oposta. Ok, ingleses e alguns outros povos não estranham, mas brasileiro tem de se acostumar.

- Os japoneses colocam açúcar em comida que deveria ter sal (como o sushi e molhos que regam peixes, frango e hambúrguer). Já os doces japoneses nem mereciam ser chamados de doce.

- Aqui, as portas da casa abrem pra fora. Pelo menos no Brasil a gente abre a porta pra dentro.

- Os japoneses falam de trás pra frente que nem o mestre Yoda da série Guerra nas Estrelas. Por exemplo: Vou ao restaurante comer sushi. Eles falam: Resutoran ni sushi o tabe ni ikimasu (Restaurante ao sushi comer vou).

- Quando vão contar nos dedos, os japoneses começam com a mão aberta e vão fechando do polegar para o mindinho. A gente começa com a mão fechada, abre o indicador, o médio, o anular, o mindinho e, por último, o polegar.

- Eles escrevem e lêem da direita para a esquerda. E também folheam livros e revistas de trás pra frente. O início deles é o nosso final - e o final é no início. Deu pra entender, né?

- Os japoneses tomam banho no chuveirinho antes de entrar na banheira. Mas isso tem uma explicação. Aqui, a banheira (ofurô) não é pra tomar banho e sim pra relaxar. Por isso tem de tirar a sujeira do corpo antes de entrar, para não sujar a água e outra pessoa poder usar.

É tudo hantai (ao contrário)!

Curiosidades

Curiosidades sobre pilhas e baterias


As pilhas e baterias, quando descartadas em lixões ou aterros sanitários, liberam componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d’água e os lençóis freáticos, afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o homem, pela cadeia alimentar.
Devido a seus componentes tóxicos, as pilhas podem também afetar a qualidade do produto obtido na compostagem de lixo orgânico. Além disso, sua queima em incineradores também não consiste em uma boa prática, pois seus resíduos tóxicos permanecem nas cinzas e parte deles pode volatilizar, contaminando a atmosfera.

Os componentes tóxicos encontrados nas pilhas são: cádmio, chumbo e mercúrio. Todos afetam o sistema nervoso central, o fígado, os rins e os pulmões, pois eles são bioacumulativos. O cádmio é cancerígeno, o chumbo pode provocar anemia, debilidade e paralisia parcial, e o mercúrio pode também ocasionar mutações genéticas.

Considerando os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado das pilhas e baterias usadas e a necessidade de disciplinar o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado (coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final) de pilhas e baterias usadas, a Resolução n° 257/99 do CONAMA resolve em seu artigo primeiro:

  • As pilhas e baterias que contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus compostos, necessário ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos, veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos que os contenham integrados em sua estrutura de forma não substituível, após seu esgotamento energético, serão entregues pelos usuários aos estabelecimentos que as comercializam ou à rede de assistência técnica autorizada pelas respectivas indústrias, para repasse aos fabricantes ou importadores, para que estes adotem diretamente, ou por meio de terceiros, os procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente adequado”.

Experiências

Tensão Superficial

MATERIAL:
1- Uma colher de detergente
2- Uma agulha ou alfinete
3- Uma xícara de água
4- Um conta-gotas
5- Uma pinça

COMO FAZER:
1. Pegue a agulha pelo meio com a pinça.
2. Coloque a agulha com cuidado na xícara com água, deixando-a boiando.
3. Pingue uma gota de detergente na água com o conta-gotas.

O QUE ACONTECE:
A agulha afunda.

POR QUE ACONTECE?
Para que algum objeto afunde na água, primeiro ele precisa romper a superfície. Por causa da tensão superficial, a superfície da água fica mais resistente. A agulha estava flutuando por causa da tensão superficial, que agüenta o peso da agulha. Mas, quando misturamos detergente na água, diminui a tensão superficial, que não agüenta o peso da agulha e a agulha afunda.


Curiosidades

A Grande Explosão do Big Bang


Duas descobertas astrofísicas importantes, feitas no decênio de 1960, foram as. Primeiras de outras que convenceram a maioria dos cientistas sobre a Variabilidade do universo no tempo e sobre o seu início num único evento num Certo instante do passado, a grande explosão e a sua posterior evolução.

A Primeira das duas descobertas que suportam o modelo do universo em evolução foi A descoberta, por Martin Ryle, de o número de radiogaláxias distantes ser maior. Que o número das próximas. Uma vez que as observações de corpos distantes Correspondem a instantes mais remotos no passado, isto significava que o. Universo era diferente, no passado, do que é hoje, isto é, significava que teria. Havido uma evolução.

A Segunda descoberta foi monumental, tão importante quanto à descoberta de Edwin. Hubble sobre a própria expansão do universo. Ao investigar a abundância cósmica Dos elementos mais pesados que o hidrogênio, os cosmologistas reconheceram que a. Nucleossíntese nas estrelas poderia explicar a abundância dos elementos mais Pesados que o hélio, mas não a abundância do hélio. Portanto, o hélio deveria. Ter sido formado em outro evento, numa grande explosão primordial. A síntese da Quantidade de hélio capaz de justificar a abundância presente exige que a Explosão tenha ocorrido numa temperatura inicial extremamente elevada, capaz de. Garantir uma velocidade de reação muito grande, antes de a fusão se tornar. Impossível pela rápida diminuição da densidade na expansão inicial.
A Temperatura elevada inicial está associada a um campo de radiação térmica (de). (Corpo negro) que iria se resfriar à medida que a expansão fosse avançando. A Análise teórica prevê que, desde o instante da explosão inicial até o presente, Os remanescentes do campo de radiação inicial deveriam Ter se resfriado até uma Temperatura de ordem de 3 K, o que corresponderia a um espectro de radiação do. Corpo negro com um pico de comprimento de onda l Max na região das microondas. Em 1965, a radiação cósmica de fundo foi detectada por Arno Penzias e Robert. Wilson, do Laboratório Bell. Desde esta descoberta fundamental, a análise. Cuidadosa das observações mostrou que a temperatura do campo de radiação é 2,7 ± 0,1 K e mostrou também que tem uma distribuição espacial isotrópica que é Absolutamente essencial num universo que satisfaça ao princípio cosmológico.

Curiosidades

Como Será o Mundo Daqui a 100 Anos?


Pesquisadores de diversos países afirmam que devido à
excessiva emissão de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera a
temperatura média do planeta está aumentando significativamente. Até
2100 a temperatura média da terra poderá ter um aumento de
aproximadamente 10°C.

Imagine a cidade onde você vive 10°C mais
quente! Lugares como o Rio de Janeiro, onde a temperatura facilmente
chega aos 40°C poderão atingir mais de 50°C! Imagine ter que
suportar uma temperatura superior a 50°C durante o verão de todos os
anos!

O desmatamento das vegetações naturais é outro grande
crime cometido por nossa espécie. Estudos científicos comprovam que a
alteração da paisagem natural pode afetar seriamente o clima de uma
região. Temos várias provas disso e cito como exemplo o nordeste
brasileiro, que antes da colonização portuguesa possuía um rico
ecossistema e vários cursos d’água.

Os portugueses desmataram quase
toda a região e hoje grande parte do nordeste brasileiro é
deserto…Para se ter uma noção da enorme destruição causada pelo
homem basta pensar no volume de florestas que tínhamos há 100 anos
atrás e no que temos hoje.

Em 1850, o território onde hoje se
encontra Belo Horizonte, uma das cem maiores metrópoles do mundo, era
uma bela paisagem natural povoada por inúmeras espécies. Hoje, no
mesmo território se encontra uma selva, mas de cimento e asfalto. O
caso de Belo Horizonte não é único. Lugares que hoje são enormes
cidades eram lindas florestas há poucos anos atrás. Com base nesses
dados, podemos concluir que se tudo continuar assim, daqui a 100 anos
a maior parte do globo terrestre poderá ser um grande deserto!

É evidente o mal que nós da espécie humana causamos ao
nosso próprio planeta. Há alguns milhares de anos atrás vivíamos em
comunhão com todo o planeta, mas desde que começamos a nos
preocuparmos com nosso próprio conforto passamos a destruir os demais
seres vivos.

Agora estamos próximos de destruirmos a nós mesmos! O
planeta já não suporta mais! A cada ano que se passa alterações
drásticas ocorrem. Se a humanidade não tomar providências
enérgicas, poderá pagar o mal que faz há milhares de anos com a
própria extinção!

Curiosidades

Curiosidades dos fósforos


Quando criança, eu gastava palitos e mais palitos de fósforo tentando acendê-los em algum lugar que não fosse o lado da caixa de fósforos. Queria fazer como
os cowboys e gângsteres de filmes americanos antigos que acendiam palitos de fósforo em qualquer canto. Isso também acontece muito em desenhos animados, já viu?

Pois os anos se passaram e eu finalmente descobri por que eu nunca ia conseguir repetir o que eu via na TV. O motivo é muito simples: o que existe hoje em nossas casas é o chamado fósforo de segurança, que tem as substâncias necessárias para a combustão divididas entre o palito e a caixinha.

Aliás, o fósforo nem está na cabeça do palito, mas sim na superfície áspera da caixa, que contém o fósforo vermelho (um tipo de fósforo mais seguro que o usado anteriormente), sulfeto de antimônio (Sb2S3), trióxido de ferro (Fe2O3) e goma arábica (cola). No palito, fica o clorato de potássio (KClO3), e não pólvora como muita gente imagina.

Mas então por que puseram esse nome: palito de fósforo? Porque durante muito tempo o fósforo realmente estava no palito e acendia em qualquer superfície áspera. Na verdade, esse tipo de palito ainda existe, é encontrado tradicionalmente no Reino Unido.

Saiba como começou essa história…

A descoberta do fósforo

O palito de fósforo foi inventado apenas no século XIX, mas a história do produto que revolucionou a forma de se fazer fogo começou muito antes, em 1669, com a descoberta do elemento químico fósforo (P).

O alquimista alemão Hennig Brand, em uma de suas tentativas de transformar metais em ouro, descobriu o elemento acidentalmente ao manipular amostras de urina. O material que ele obteve brilhava no escuro e, por isso, Brand resolveu batizar a substância de Phosphoros, que significa “aquele que traz a luz, que ilumina”.

Em 1680, o cientista britânico Robert Boyle, um dos fundadores da química moderna, viu que uma chama era formada ao esfregar um pedaço de papel coberto com fósforo em um pedaço de madeira coberto com enxofre.

Boyle acreditava que o fogo não era provocado apenas pela fricção, mas por algo próprio àquelas substâncias. E estava certo, tinha encontrado o princípio que conduziria à invenção do fósforo.

Depois dessa descoberta, vários dispositivos químicos para ativar fogo foram desenvolvidos na Europa. Alguns usavam a combinação fósforo-enxofre de Boyle, outros, gás hidrogênio, porém todos eram complicados e muito perigosos. Em 1805, um químico francês chamado K. Chancel inventou um palito revestido de clorato de potássio e açúcar. Mas, como era preciso mergulhá-lo em ácido sulfúrico para que pegasse fogo, ele não fez muito sucesso.

Em 1827, o farmacêutico inglês John Walker descobriu que se colocasse, na ponta de um palito de madeira, sulfeto de antimônio, clorato de potássio, cola e amido, ele poderia ser aceso por atrito em qualquer superfície áspera. Walker chamou os seus palitos de congreves, numa referência aos foguetes de guerra inventados por William Congreve em 1808.

Apesar do incentivo de amigos, Walker decidiu não patentear sua invenção, registro que garante direitos exclusivos ao autor, pois desejava que ela fosse um bem público. Por isso, várias pessoas a copiaram, inclusive Samuel Jones, que passou a vender os palitos com o nome de Lucifers (um dos nomes dados ao diabo).

Embora exalassem um mau cheiro e fossem perigosos (eram explosivos e às vezes acendiam sozinhos dentro da própria embalagem), os Lucifers se tornaram muito populares entre fumantes. Para evitar incêndios, os primeiros palitos eram carregados em estojos de metais ou de porcelana. Os mais refinados eram feitos de ouro e prata e eram trabalhados como uma jóia.